Depois de um hiato sem espaços a céu aberto, mostra volta a ter jardins externos – para alegria dos paisagistas e deleite dos visitantes. Em meio aos edifícios históricos e à vegetação urbana do Parque da Água Branca, 12 ambientes revelam diferentes modos de interagir com a natureza, da escala íntima à monumental.
1. Semeando o Futuro – Simone Campos Paisagismo

Logo na entrada, dois jardins traduzem um desejo de cidade mais acessível, segura e afetuosa. Árvores frutíferas, mobiliário ergonômico, iluminação em LED e espaços de descanso compõem uma espécie de praça afetiva — projetada por uma paisagista que cresceu no entorno do parque.
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2. Soul Garden – Helena Elias

Conceito e contraste caminham juntos neste refúgio sensorial: sauna, banho gelado, madeira, ferro, plantas nativas e um bar intimista entremeado por microclimas. Um espaço para repousar e refletir sobre a simbiose entre cidade e natureza.
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3. Bosque do Silêncio – Mauro Contesini

Uma experiência quase meditativa, inspirada nos bosques japoneses. Madeira carbonizada, arte e pedras nobres guiam o visitante por um percurso silencioso e contemplativo.
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4. Jardim Tropical – Elkis+ Paisagismo

A vegetação exuberante em tons, aromas e texturas transforma o jardim em uma trilha tropical. Tudo ali flui: o caminho, o olhar e o tempo. Uma pausa essencial no meio da cidade.
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5. Lounge Água Branca – Mônica Costa Paisagismo

A sombra da sibipiruna protege um lounge onde memória e sustentabilidade se encontram. Design brasileiro, espécies tropicais e materiais certificados compõem uma atmosfera de acolhimento diante da arquitetura tombada.
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6. Pátio Paulistano – Pedro Rabelais Paisagismo

Um pequeno grande respiro. Neste jardim de 34 m², o verde cresce sobre estruturas metálicas, criando camadas de vegetação que se entrelaçam à arte e à arquitetura.
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7. Jardim Espelho dos Sonhos – Paula Varga

Vitrais reaproveitados, madeira maciça, cerâmica artesanal e plantas afetivas fazem deste espaço uma celebração das memórias e das raízes. Tudo sob a sombra de um imponente pau-brasil.
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8. Jardim das Descobertas – Estúdio Musgo

Um lugar para desacelerar e descobrir. Entre espelhos, fontes e uma banheira de pedra-sabão, o tempo desacelera e a introspecção floresce.
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9. Jardim Simbiose – Kawai Paisagismo

Caminhos de madeira, esculturas orgânicas e uma vegetação pulsante propõem cidades mais vivas, onde o natural e o urbano coexistem de forma fluida.
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10. Natureza Imaginária – Roberto Riscala

Escadas interditadas ganham novos sentidos, entre vasos esculturais, arte contemporânea e vegetação exuberante. Um jardim que projeta futuros possíveis, em que o progresso se faz com raízes.
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11. Jardim da Alameda – Catê Poli e João Jadão

Entre dois prédios históricos, uma praça tropical se abre. Jabuticabeiras, folhagens generosas e jardineiras reaproveitadas criam um jardim de permanência e respiro no coração da mostra.
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12. Jardim do Círculo de Pedras – Zanardo Paisagismo

Rochas do Nordeste formam um círculo simbólico, em um jardim que exalta o sagrado, o design brasileiro e a conexão com a terra. Espaço de pausa, pertencimento e contemplação.
CASACOR SP 2025
Parque da Água Branca
R. Dona Ana Pimentel, 37 – Água Branca
São Paulo – SP