Ambiente da Cosentino na CASACOR leva assinatura do arquiteto Lucas Takaoka e propõe a ressignificação do morar, com um design minimalista e a presença da natureza
Denomiado Casa Cosentino Embaúba, o projeto, que leva a assinatura do arquiteto e designer Lucas Takaoka, é inspirado na embaúba, árvore nativa brasileira que, na natureza, é responsável pela regeneração de áreas desmatadas ou que estão em recuperação. Com 220m², o ambiente faz um convite à reflexão sobre a ressignificação das nossas próprias vidas e como reconstruir os pontos defasados e frágeis que foram afetados nos últimos dois anos, principalmente para preservar, da melhor maneira possível, o nosso futuro.
“A Casa Cosentino Embaúba é um projeto que representa nossa maior busca nos últimos dois anos. O ser humano acabou por priorizar ao máximo seu tempo a uma qualidade de vida unida ao ritmo de trabalho. Dessa forma o home-office em muitas ocasiões acabou se deparando com paisagens de campo, litoral, mata, onde cada indivíduo se adaptou a praticamente um período de forma introspectiva, não egoísta, mas de cuidar de si. O êxodo urbano em busca da mata, do cheiro de chuva, de intervalos no cotidiano, em locais desatrelados aos paredões cinzas urbanos. Esse foi um panorama de ensinamentos e amadurecimentos”, explica Lucas.
“Hoje estamos praticamente de volta ao ritmo “normal”. Mas nós hoje paramos e, mesmo que em pequenas doses, aprendemos a valorizar nosso bem mais precioso, o tempo. Os detalhes de nossas vidas foram sendo minuciosamente alterados conforme nosso corpo analisava nossas carências. Carência de pausa, de intervalo, de mais respiros ao ar-livre e limpo. Essa casa representa um pouco da ressignificação das nossas próprias vidas, estabelecendo nossas prioridades, nossa salubridade, nossa busca por ambientes rodeados e abraçados por vegetação. Uma diária manutenção da alma”, completa o arquiteto. “E assim como a embaúba, que equilibra a mata e torna uma área degradada em vida, nós também estamos vivenciando um momento de reconstrução”, conclui Lucas.
Para revestir o piso de todo o espaço da Casa Embaúba Cosentino na CASACOR, Lucas optou por usar a superfície ultracompacta Dekton® na cor Danae que, tal como a areia que se movimenta no deserto, as diferentes tonalidades do bege são refletidas ao longo da peça para captar a essência do movimento. A mesma tonalidade também reveste a lareira e as paredes do banheiro da suíte. Ainda na suíte, o arquiteto usou o Silestone® no tom Faro White, que faz parte da Sunlit Days, a primeira coleção de Silestone neutra em carbono. Faro White representa o branco do Mediterrâneo e suas paredes banhadas pelo sol, simbolizando pureza, simplicidade e serenidade. Inspirada nos faróis que apontam o caminho dos navios, essa cor também se caracteriza por uma textura sedosa e macia. O padrão também foi aplicado na bancada e na ilha da cozinha.
Os revestimentos escolhidos para o espaço possuem propriedades que os tornam únicos. A alta resistência a raios solares, riscos, manchas, abrasão e variação de temperatura fazem com que as superfícies Dekton® sejam ideais para aplicações internas ou externas, resultando em um material versátil e reconhecido por sua excelência. Já Silestone®, que se reinventou por completo em 2021, a partir de um novo processo produtivo, marcado pelo compromisso ambiental da empresa e pela aposta na economia circular e na gestão sustentável, ganhou a tecnologia HybriQ+, que utiliza 99% de água reutilizada dos processos produtivos, 100% de energia renovável e no mínimo 20% de matéria-prima reciclada em sua composição.
Do mobiliário à iluminação, um projeto autoral em todos os sentidos
Para ressaltar todos os aspectos que remetem ao conceito do ambiente, Lucas convidou a paisagista Bia Abreu para trazer a natureza para dentro do espaço. O desafio da paisagista era de explorar as possibilidades de espécies que pudessem resistir a um ambiente com pouca iluminação natural. Dessa forma, Bia trouxe a própria embaúba, que dá nome ao ambiente, além de investir em maciços de plantas típicas da Mata Atlântica, que reafirmam o caráter regenerador da árvore.
Já no mobiliário, os visitantes poderão conferir os projetos desenvolvidos pelo designer, como a mesa “Abaporú”, uma referência à pintora modernista Tarsila do Amaral e ao idealismo do Movimento Antropofágico estabelecido em 1026 por Oswald de Andrade. A mesa é rodeada pela delicadeza das cadeiras “Teresa”, peça que faz numa homenagem à mãe de Lucas. Outros lançamentos assinados pelo arquiteto são as poltronas “Belo Horizonte” que, ao lado da robustez do sofá “Joaquim”, também faz uma homenagem ao pai dele.
Completa o mobiliário, peças produzidas pela Ornare, que poderão ser vistas na cozinha e no quarto da Casa Cosentino Embaúba.