Arquiteta Cristiane Schiavoni fala sobre os modelos diferenciados de torneiras e o que considerar para a escolha e instalação correta do metal
Definitivamente, o décor de banheiros e lavabos deixou de acompanhar um formato padrão para agregar ainda mais personalidade aos projetos. E entre as tantas possibilidades que permitem a realização de ambientes diferenciados está a instalação de torneiras de piso e de teto. Sim! Ao invés de um olhar direcionado para a torneira que provém das tubulações inseridas no interior das paredes e que, por sua vez, abre frente para a instalação na parede ou direto na cuba posicionada na bancada, o mercado dispõe de opções de modelos que se tornam estrelas de banheiros e lavabos!
“Sou apaixonada pelas versões de piso e de teto, que apresentam uma estética incrível”, revela a arquiteta Cristiane Schiavoni, que listou algumas dicas para quem deseja investir nesses modelos de torneiras.
Torneira de piso
Esse é um modelo que vem ganhando muito espaço na arquitetura de interiores, principalmente em projetos que buscam um design diferenciado. Porém, alguns cuidados para a instalação são fundamentais, como a forma de alimentação hidráulica. “Ao optarmos por uma torneira de piso, precisamos garantir que a espessura do contrapiso seja capaz de embutir todas as conexões”, explica Cristiane.
Além de contribuir para o estilo de um banheiro, a torneira de piso coopera para resolver muitos problemas funcionais. Em lavabos com dimensões reduzidas, o modelo pode se revelar uma solução para a pouca profundidade disponível.
Torneira de teto
Surpreendendo os olhares, as torneiras de teto são ótimas escolhas, já que não ocupam espaço na bancada. Porém, a instalação também demanda alguns pontos de atenção. “Assim como o modelo de piso, devemos observar se a estrutura do teto comporta a alimentação hidráulica. O forro precisa ser de gesso para esconder toda a instalação”, detalha a arquiteta.
Para um resultado preciso, Cristiane compartilha sua precaução quanto à origem da torneira. “Dou preferência para aquelas fabricadas industrialmente, em detrimento aos modelos produzidos à mão”, diz. A restrição se justifica, uma vez que existe toda a questão da tecnologia e pressão da água, que são considerados no projeto executado pela arquiteta. “Além da variedade de modelos, as marcas também produzem diversos acabamentos. Estamos bem servidos de possibilidades”, conclui.